domingo, 12 de dezembro de 2010


ㅤㅤDe certa forma, eu não tenho um motivo concreto pra estar perdendo meu tempo escrevendo isso. Sim, perdendo meu tempo, porque sei que nem meus "amigos" vão ler essa merda. Mas enfim, o tempo perdido será o meu mesmo, e eu não vou me desculpar mais uma vez por não aparecer aqui, porque sei que farei isso mais vezes.

ㅤㅤUltimamente me sinto estranha. Como se estivesse me escondendo dentro de um disfarce barato que não engana nem a mim mesma. Ando escrevendo coisas horríveis. Coisas com mortes, com mentiras e coisas ruins. Não só escrevo como sonho também. Não sei, mas me sinto mais verdadeira escrevendo essas coisas... Mas sinto medo. Medo por descobrir um sentimento novo... Do qual eu de forma alguma deveria sentir.

ㅤㅤÀs vezes se passam filmes e filmes que eu gostaria de estar vivendo, e na maioria deles eu estou fugindo sempre de algo. Fugindo de mim mesma. E sempre que isso acontece tento transformar esses “filmes” em histórias, mas quando abro a pagina do Word para tentar escrever, não sai nada concreto. Ai me passa pela cabeça “Por quê?”. “Porque tenho essas idéias? Porque não consigo me encontrar? Porque eu tenho esses sentimentos indefinidos?” Nunca encontro uma resposta. Ai passo horas e horas na frente do computador, porque é o único lugar que me faz conseguir desligar do mundo real. Em frente ao computador eu posso ser o que eu quiser, e é ai que entra meu "eu assassino" do qual tenho medo. Mas ficar em frente ao computador já não está mais me satisfazendo. Eu quero mais... Eu quero...


Quem dera minha vida fosse como um filme de suspense e romance. 

domingo, 21 de novembro de 2010

Ultimamente não estou postando aqui por preguiça. Até parece que morri e esqueci de deitar. Vivo cansada, com sono, com tédio, com falta de ar, com sentimentos ruins. Que droga u_u Será que não posso ter um momento de paz? Criei um outro blog, só que dessa vez no tumblr. Não vou parar de postar aqui, claro. Só que isso aqui acabou virando mais um DDV (diário deprimente virtual), lá eu vou... Sei lá , só sei que não serão a mesma coisa Q vou adicionar o link ali do lado , pra quem quiser dar uma olhada. Confesso que lá vai estar mais interessante que aqui /hehe. Enfim , não tenho muito o que dizer (na verdade tenho, mas estou com preguiça de pensar e digitar, pra vocês verem). Deixa pra próxima.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

OOOI , puts faz tempo que não passo por aqui, mas não fiquem animados, não tenho nada de interessante pra contar! Estou aqui tentando conseguir um pouco de inspiração, porque quero muito escrever minhas histórias, mas ta foda. Alguém tem um pouco de inspiração pra me dar? hein, hein, hein? Q

Ontem fui assistir tropa de elite! Porra /desculpa palavreado, mas é contagioso. Que filme du caralho *-* muito bom! Estava até com idéias para escrever uma história baseada Q KKK.

Onte ontem , fui a uma festa num condomínio de riquinhos que tem aqui. Achei que ia ver muita gente bonita, né, porque vocês sabem como é né? ... Confesso que é a primeira e ultima vez que vou numa festa naquele lugar. Gente feia, chata, e playboys e patricinhas aos montes, e a maioria bebada, ou drogada. Povo metido, me dão nojo. u-u  Está certo, que tinha lá uns mocinhos gente boa, e também tinha alguns amigos meus que moravam lá, mas dava pra contar nos dedos. 

Ontem briguei com meu irmão pela milésima vez. Estão querendo me afastar dele, e eu estou pensando em não impedir que isso aconteça. Se ele quer se afundar, que se afunde sozinho. A quase um ano estou tentando tirar ele do "mal caminho" , mas ele sempre faz entender que não quer ajuda. Então, ele que vá a merda. 

Enfim, vou sair e tentar escrever algo aqui, vai que consigo *-* Vou colocar o link no meu Formspring, pra quem quiser me fazer alguma pergunta e tals. É só da uma olhadinha ali do ladinho... Beijos gente linda s2

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Não , eu não estou bem. O vazio voltou. Na verdade nunca foi embora , não é? Enfim , não quero falar de coisas ruins hoje , mas é tudo o que tenho a dizer.

Show do Luan Santana hoje , e eu , por falta de dinheiro , não vou. Não é o primeiro show que deixo de ir por causa dessas coisas , e isso só me faz ficar mais mal. Meu camisete também já dançou , minha mãe vai usar o dinheiro que eu o compraria. E eu continuo sozinha .-. E isso sim , é horrível.

E tão estranho a forma que tudo acontece. Ontem , eu estava dando risada do nada , e o L. em vez de me ajudar a parar me fez rir mais , foi bom. Mas ai , de repente , tudo foi embora , e o vazio pesou. Até o tempo mudou. Está horrível.

Como não quero falar sobre coisas ruins , não vou escrever muito hoje. Pelo menos não aqui. Vou escrever minhas histórias , pra ver se me distraio um pouco. Enfim , se alguém quiser falar comigo , coloquei alguns lugares onde podem me encontrar ali do lado ->

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Oi gente , sumi de novo não é? Desculpem , mas as coisas voltaram a serem como eram , vazias. A implicância da minha familia me incomoda , e acho que postarei amanhã o que gostaria de postar hoje , me desculpem pela demora , se é que faz alguma diferença.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Uma postagem diferente pra descontração.

O Jardim Secreto

Escrito por: Camila Neves e Nathália Milker
Gênero: Romance

Camila Neves

Ela estava caminhando pelo campo — aquele a qual todas as noites sonhava — era tão belo e extenso que seu coração palpitava a cada instante mais e mais.

"Talvez eu encontre aqui aquilo que almejo" Pensava ela.

Nathália Milker

Não muito a frente, avistou um rapaz bem vestido, com um chapéu preto. Ele fitava a paisagem. Por impulso, se aproximou, parou em seu lado. Os dois não se olharam, mas não precisavam.

— Essa paisagem me lembra uma pessoa da qual amei, e ainda amo muito. — disse Alfred.
— Essa paisagem me lembra um sonho que tive. — disse Gabriela com seus cabelos negros ao vento.
— O que te trás aqui Gabriela? — Alfred não tinha coragem de olhar em seu rosto.
— Não sei, mas algo me diz que vim para buscar o coração de alguém.
— E quem eis esse de quem se refere?
— Este, é o homem que conseguir olhar em meus olhos sem chorar, por dentro deles trago minha alma sofrida, por causa do amor maternal que perdi há muito tempo.

Camila Neves

Gabriela, dizia cada palavra como se em seu coração tudo a forçasse a dizer. Alfred olhava para a jovem de coração machucado do qual procurava a cura de todo sofrimento vivido.

Olhando um no olho do outro puderam encontrar uma calma, calma na qual nunca haviam sentido.

Caminharam por longos instantes. Não sabiam o que dizer um ao outro, pois o silencio este era o melhor amigo de ambos por tanto tempo que era difícil dizer alguma coisa. Até que Alfred parando ao pé de uma ampla e bela arvore e se assentando a ela, começara a fitar a bela jovem machucada, pois nela e com ela uma coisa, talvez uma energia ou um sentimento fluía de seu corpo para com ele trazendo a tal calma que este não sabia explicar como sentia.

— Porque olhas tanto para mim — interrompera Gabriela, Alfred que se perdia a meios pensamentos.

Nathália Milker

— Procuro tua alma, para que de alguma forma oculta, possa curá-la. — disse Alfred ainda perdido em meio de seus pensamentos. Gabriela o olhava toda surpresa, como se algo houvesse despertado de si.
— Tens um coração bom. — Alfred suspirou.
— Como pode ter tanta certeza?
— Bem, você mesmo acaba de me provar isso. Querer curar feridas das quais jamais serão curadas, mas mesmo assim sente necessidade em tentar.
— Isso não quer dizer que tenho um coração bom. Isso não me absolve dos pecados que cometi, e que ainda insisto em cometer.
— Às vezes um pequeno gesto pode te tirar de uma grande angustia. Não curaste minha ferida com tais palavras, mas conseguistes amenizar a grande dor. Agradeço-te.

Camila Neves

Alfred ouvia atentamente cada palavra proferida pela bela jovem, pois em toda sua amarga e vazia vida nunca ouvira palavras expressadas com tanta ênfase e sentido. Alfred queria tirar cada angustia e dor daquela bela jovem, mas se perguntava de que forma poderia fazer aquilo.

Se levantando, Alfred pegara nas delicadas mãos de Gabriela fazendo o belo e escultural corpo da jovem estremecer com seu toque.

— O que estais a fazer meu caro? — perguntara Gabriela sem entender o momento.
— Confias em mim minha cara? — perguntou Alfred com um sorriso nos lábios, porém com seus olhos negros com receio.
— Sim, confio, mas... Não...
— Não tente entender, apenas me acompanhe.

Acompanhando Alfred, Gabriela apreciava-o como se dele pudesse sair algo realmente muito inesperado como o que, não fazia idéia.

Nathália Milker

— Alfred, sabes que eis meu melhor amigo, mas aonde quer chegar com tudo isso? — perguntou Gabriela suavemente.
— Gabriela, quero te dizer algo, mas este só pode ser dito se estiver tudo perfeito. — Gabriela olhou brevemente para Alfred que a levava para um lugar além no campo. Finalmente chegaram a um muro, onde não se enxergava o fim, e logo a frente dos dois havia uma porta não muito grande de madeira.
— Onde estamos? — Gabriela com toda sua delicadeza tinha curiosidade.
— Confie em mim. — Gabriela apenas assentiu. Alfred tirou uma chave do meio de algumas plantas, e colocando na fechadura da porta a abriu. Ao entrar, Gabriela ficou maravilhada com tamanha beleza do grande jardim que havia lá dentro.
— Meu Deus Alfred, isso é lindo. — Alfred sorriu e puxou Gabriela para caminhar pelo jardim.
— É o jardim secreto. Sempre vim aqui pra pensar, mas tudo aqui estava muito só, e acho que você é a pessoa idéia para que eu compartilhe esse segredo. — então os dois chegaram a um balanço, e se sentaram.
— Fico feliz de confiar em mim, mas o que queria me dizer? — disse Gabriela com sua curiosidade mais uma vez a mantendo refém.
— Gabriela, nós somos amigos desde muito tempo, e sei que pode só sentir uma grande amizade por mim, mas se não contar agora meus verdadeiros sentimentos por ti, talvez não tenha outra oportunidade. — Gabriela o escutava atentamente — Bem, quando éramos pequenos, fizemos aquele pacto de sangue, que nunca iríamos nos separar, aquilo foi mais significativo pra mim do que deveria ser, porque eu a amava. Sempre pensei que depois de um tempo aquele amor morreria, mas fui surpreendido, porque a cada dia esse amor crescia, e junto com ele você também. Tornava-se mais mulher a cada minuto, e repleta de rapazes a desejando, e eu sempre soube que não seria nada mais que seu mero melhor amigo.

Camila Neves

Gabriela, nunca soube o que fato significava o amor, eu ouvia dizer por muitos, muito diziam que amar era se sentir bem com uma pessoa, que era querer o bem desta pessoa, querer estar ao lado dela a todo instante e se de fato isso for amor, meu amor por ti, este sem duvida é o maior da face desta terra, o que sinto por ti é tão grande que... Alfred não conseguia continuar, apenas abaixara sua cabeça e fitava o chão.
Alfred, olhe para mim... disse Gabriela, mas não tendo êxito algum Alfred, por favor, olhe para mim... mas mais uma vez fora em vão Alfred não sei amar, nunca amei, a vida pode provar que nunca amei, mas ao seu lado me sinto viva, me sinto compreendida, me sinto confortável, me sinto segura protegida como se nada nem ninguém pudesse me machucar, mas... Me desculpe disse Gabriela entre lagrimas.

Gabriela dizendo estas palavras vira a única pessoa que de fato importava em sua vida, levantar-se e dar a costas para ela. Alfred não podia mais uma vez ouvir o sofrimento dizendo oi para ela, não podia ouvir o vazio dizer que seria bem vinda mais uma vez a sua vida.

Sentada, Gabriela sentira uma dor tão insuportável a invadir e com esta dor gotículas de chuva cair e beijar sua pele pálida e bela.

Sozinha sentada, sentira-se tão vazia e tão inútil. Enquanto Alfred caminhava dando-lhe as costas, Gabriela começara a rever tudo em sua vida, todos os momentos que passara tudo que vivera até ali, e lembrara de um sonho que na qual tivera assim que perdera sua mãe ela esta em um jardim, sentada em um balanço e ao seu lado tinha um homem sim era Alfred.

Gabriela levantara-se em pânico e saira correndo pela chuva, corria tanto, pois não podia perder a única pessoa que importava em sua vida.

Alfred se sentindo um tal lixo, pisava nas poças d'água se sentindo aquele barro que respingava em sua calça. Caminhando em tal tristeza que aos poucos o tragava para uma escuridão mórbida, escura ao longe alguém gritar seu nome, mas para ela era mais uma vez a insanidade gritar seu nome de mãos dadas a loucura de querer alguém ao seu lado, um único alguém ao seu lado.

Alfred... Alfred... Alfred... Por favor, espere virando para ver quem era Alfred, da de cara com o único amor de sua vida. Por favor, espere, sei que posso ser confusa. dizia Gabriela quase sem fôlego Sei que perdi muito em minha vida e posso ter medo de perder mais uma vez, mas saiba que se existe alguém que eu queira que esteja ao meu lado para me ajudar a não desistir de tudo este sim és tu, este sim és tu...

Nathália Milker

Ao ouvir tais palavras, um sorriso esplêndido nasceu na face de Alfred, e entre muitas gotas de chuva que escorriam pelo corpo de ambos ele a beijou. Aquele foi o beijo da libertação, e da cura da ferida de Gabriela. Ambos se sentiam livres agora, se sentiam as pessoas mais felizes do planeta.

— Te farei a mulher mais feliz do universo. — disse Alfred parando o beijo.
— Tu já me faz à muito tempo.

Gabriela teve então a consciência que seus caminhos estavam traçados desde o dia do pacto de sangue. Ela pertencia a ele, e ele o pertenceria, e nada mais no mundo poderia mudar isso! Esse é apenas o começo de uma grande história de amor.