sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Bem, vou fazer mais uma postagem hoje. Poderia deixar pra amanhã, mais porque deixar pra amanhã o que se pode fazer hoje? Vou escrever algo, como se fosse um trecho de uma estória. 

Era meu momento. Um momento único que eu tinha para me sentir livre. Sem regras, sem brigas, sem ter que me preocupar com obrigações, responsabilidades, e todas as coisas materiais desse mundo. 
Levemente eu caminhava entre as flores do parque onde eu sempre ia para ficar sozinha. O cheiro da liberdade penetrava em minhas narinas e me fazia sorrir. O vento que me tocava e deixa meus cabelos ao vento era frio e implacável, mais extremamente suave, pareciam mãos que acariciavam meu rosto. 
Em minha cabeça se passavam milhares de coisas, e ao mesmo tempo não se passava nada. Meu destino era incerto, meu coração batia forte, e tudo que eu mais queria era ter aquela paz sempre, mais infelizmente tudo aquilo não durava por muito tempo. 
Me sentei na grama e em um caderno de folhas brancas que eu tinha em mãos comecei a escrever. As palavras apareciam no papel como quando palavras saiam da minha boca. Lá, eu escrevia tudo que sentia, tudo que estava acontecendo, e tudo que eu gostaria que acontece-se. Em uma simples folha de papel eu podia viver tudo o que sempre sonhei em viver. Mais infelizmente era apenas uma folha de papel e apenas alguns minutos de minha vida, que mesmo sendo tão poucos se tornavam únicos. 
Logo, depois de algumas horas que se passaram muito rápidas, me levanto, e ainda com o caderno na mão caminho de volta pra casa, onde me espera uma familia que mesmo não sendo tão boa e feliz, era a minha familia. 

É isso gente. Fiquei com vontade de escrever algo assim. Mais em vez de ficar escrevendo aqui, preciso terminar minhas estórias. Quem estiver interessado em ler, deixe um comentário avisando. Agora já vou indo. Um grande beijo, e um abraço bem apertado, e espero que tudo que escrevo aqui, sirva de algo pra vocês. 
Oi meus queridos, amados, xuxus, tchucos tchucos leitores da minha vida - menos o Gabriel e o Guilherme porque eles são chatos e não me contam as coisas u-u ASKOK , brinks. Hoje, eu e minhas amigas queridas - ou não, brinks - estávamos na sala de aula nos preparando para fazer a querida lição - ou não - da querida - claro que não - professora de Geografia,  da qual era a primeira aula, quando logo fomos surpreendidos - ou não - pela nossa querida - como estou engraçadinha hoje hehe - supervisora/diretora/ouseilá. Ela já havia passado em nossa sala ontem avisando alguma coisa das quais nós já sabíamos. Bem, ela fez questão de passar novamente mudar algumas coisas, e disse a seguinte frase: "Os alunos dizem que no ... - não trabalho com nomes, por isso não vou dizer o nome da escola - não da nada. Se não dava nada, agora vai dar!" De primeiro achei que ela devia se candidatar a presidente, depois pensei em minha vida. Nunca dá nada. E como eu já disse na postagem anterior, estou um tanto cansada. Mas será que tenho a mesma confiança de dizer que "se não dava nada, agora vai dar?" Talvez sim, talvez não, ninguém sabe ao certo dizer. 

Acho que vivo desiludida da vida por viver muito em fantasia. Estou tentando esquecer toda essa fantasia, mais está difícil, ainda mais quando em meu tempo livre escrevo muitas estórias, das quais realmente eu gostaria de viver no lugar da personagem, talvez um dia, eu publique essas estórias. 

Não consigo me achar, quero dizer, achar meu lugar. Não consigo definir meu estilo. Não consigo definir minha vida! Já tentei de tudo pra me sentir bem, até mesmo entrar no mundo obscuro, onde tudo e todos dizem para ficar o mais longe possível, mas em nenhum desses mundos me senti bem, me senti feliz. Tudo bem, não vou desistir fácil, vou continuar procurando e quando eu finalmente encontrar vou poder descansar. Só espero que não demore. 

As vezes me pego olhando para uma garota de minha sala, que vive apenas no mundinho dela, nunca a vejo acompanhada de ninguém. Sozinha. Sempre sozinha. Tenho uma angustia grande, porque não consigo decifra-la. Ela vive distante, e sua mente parece estar fazia. Não sei se posso a chamar de esperta, ou se ela vive triste assim. Só sei dizer, que pra mim ela é um grande desafio, ela é um puro mistério. Queria poder ler a mente dela, só pra saber o que se passa naquela mente, que ou deve ser muito genial, ou muito triste.