terça-feira, 31 de agosto de 2010

Hoje, aconteceu uma coisa muito... não sei explicar como foi. Queria poder contar em detalhes o que aconteceu, mais seria me expor demais. Mesmo eu conseguindo me abrir um pouco aqui, ainda não posso me livras das correntes completamente. Essa história também envolve outras pessoas, das quais eu quero proteger, então, infelizmente, não irei contar exatamente o que aconteceu. 

Hoje, mais uma vez conversei com aquela amiga, da qual eu havia dito em uma postagem anterior, e mais uma vez descobrimos que temos muito em comum. Nos sentimos vazias, solitárias, mesmo que estejamos rodeadas por pessoas amadas, parece que não é o suficiente. Jamais nos abrimos, nos expressamos, guardamos tudo, somente pra nós mesma. E embora colocamos um pouco do que passa na nossa mente em nossos blogs, ou até em uma folha de papel, é apenas nossa mente, agora o que se passa em nosso coração, em nossa alma, guardamos para nós. Isso poder ser muito ruim, e posso dizer com toda a certeza que dói muito, mais o que mais fazer quando não se pode, ou não se consegue expressar com o coração? Com a alma. 

O que aconteceu hoje, me deixou intrigada, e me fez fazer uma coisa que não suporto fazer. Chorar. Chorar diante de alguém, ou mesmo sozinha. Mais hoje, diante das palavras que minha mãe me dizia, lágrimas involuntárias começaram a rolar em meu rosto. Lágrimas, de saudade, lágrimas de descoberta, lágrimas de entendimento, lágrimas principalmente de sofrimento e dor. Não dor física, dor mental, dor sentimental. Minha vida passou diante de meus olhos. Tudo parecia em vão. E eu, que sempre dizia que viveria o melhor possível, pra que no final pudesse dizer que tudo valeu a pena. Talvez muitas partes valeram a pena, mais e as que não valeram? E as que não valem? Guardo tudo comigo, até um dia eu não tenha mais espaço para guardar. 

Espero de todo meu coração, que eu tenha forças pra levantar a cabeça e continuar. Está sendo muito difícil segurar as pontas. Tenho que proteger as pessoas que eu amo de mim, mas o mais difícil de se fazer, é me proteger de mim mesma. 

Talvez no momento eu me importe com o que acontece comigo, antes, eu sinceramente eu não me importava. Ainda sim, quero o bem deles de toda a forma, e farei o que estiver ao meu alcance para ajuda-los. Não sei se fariam o mesmo por mim. Na minha opinião, muito poucos, talvez um ou dois, mais não chegariam tão longe, como eu chegaria. No momento, tento direcionar minha ajuda a uma pessoa em especial, e espero que eu consiga ajuda-la. 

Ela estava certa quando disse que sentia um vazio em mim. Vazio... é só isso que eu sinto, um grande e doloroso vazio. 

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